Shenzhen já tem juiz com IA.  E o Brasil ainda carimba papel.

Enquanto o Brasil afunda em 77 milhões de processos... ...a China já tem tribunal operando com IA de ponta a ponta.

Shenzhen lançou em 2024 a primeira versão de um tribunal digital com Inteligência Artificial: - Atua da petição inicial até a minuta da sentença; - Processa 85 subprocessos; - Extrai 212 dados-chave por caso; - Já produziu +11.600 minutas.

Não,  a IA não decide sentenças.

Ela dá ao juiz insumos, padrões e diagnósticos. Resultado?  Menos burocracia.  Mais decisão humana de verdade.

Enquanto isso, no Brasil:

- 77,9 milhões de processos; - 4 anos e 7 meses por decisão em 1ª instância; - Congestionamento acima de 75% em algumas regiões.

O juiz brasileiro julga em média 7.000 casos por ano.

E ainda precisa organizar documentos, buscar jurisprudência e digitar minutas. Isso é desperdício de inteligência judicial.

O tribunal chinês vai além da sentença:

- Mapeia interesses das partes; - Prevê conflitos com base em dados históricos; - Propõe mediação antes do litígio. É uma justiça preventiva, não apenas reativa.

Por que isso não chegou aqui?

Porque no Brasil: - Falta regulação clara sobre IA; - Falta governança ética e técnica; - Falta base nacional de dados judiciais unificada; - Falta ambição sistêmica.

Queremos copiar a China?

Não.

Não.

Queremos aprender com a ousadia deles?

Sim

É hora de transformar o Judiciário brasileiro num laboratório de inovação pública.

A Justiça do Futuro é híbrida, inteligente e humana.

Não.

A IA não substitui juiz. Ela liberta o juiz da burocracia. E o Brasil precisa dessa liberdade. (urgentemente!)