Execução de Débito Fiscal IPTU

Contestação em Usucapião de Uso Comum

Contestação em Usucapião de Uso Comum.

Todo advogado sabe que não é fácil fazer um bom banco de modelos de petições, que atenda as especificidades dos diferentes processos no dia a dia do trabalho jurídico.

Isso exige muito tempo gasto com a pesquisa de petições, organização dos arquivos e também com a atualização das peças conforme mudanças de jurisprudência regional ou alterações em entendimentos de tribunais superiores.

Porém, com a plataforma certa para advocacia digital, é possível economizar todo esse tempo gasto. Basta um único membro da equipe atualizar ou alterar algum modelo de peça processual no sistema para atualizar para todos usuários da plataforma!

Dessa forma é possível acelerar a produtividade do trabalho jurídico de maneira bem relevante, além de potencializar ainda mais o crescimento do seu escritório com os vários outros recursos das ferramentas de advocacia digital. Clique abaixo e saiba mais!

Automatize a produção de suas petições

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ____________VARA CÍVEL DA ____________ DE ____________/____________.

PROCESSO Nº ____________.

____________, já qualificado nos autos da ação em epígrafe que lhe é movida por ____________, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, apresentar

CONTESTAÇÃO

o que faz tempestivamente, com supedâneo nos argumentos de fato e de direito que, a seguir, passa a aduzir:

As alegações apresentadas pela autora na inicial, não retratam a realidade dos fatos sendo completamente infundadas, conforme restará provado a verdade real dos fatos a seguir, demonstrando a Vossa Excelência a má-fé da autora.

I – PRELIMINARMENTE

I.1 – Da Justiça Gratuita

Requer a V. Excelência seja deferido ao Réu os benefícios da Gratuidade de Justiça, com fulcro na lei 1.060/50, visto que, o mesmo não possui condições com de arcar com o pagamento de taxas e Custas Judiciais, salvo com o sacrifício de seu próprio sustento.

II – DOS FATOS

O Réu, adquiriu o Lote da Quadra do Loteamento XXX, situado no 3º Distrito daquele Município de ____________/____________, na mesma época que a autora, com a intenção de construir uma propriedade no local, e que devido a algumas dificuldades financeiras não pode fazer o que pretendia quando então resolveu retardar a construção pretendida.

O fato é que a cerca de mais ou menos 05 (cinco) anos, o réu foi procurado pela autora, para saber se este tinha o interesse de vender o lote para ela, e que de plano, rejeitou a proposta, pois, tem planos futuros para a sua propriedade, mas, que porém, não se importava que a autora fizesse uso do lote autorizando-a para uso comum, pois, assim evitaria que alguém o esbulhasse, só não esperava que a autora insatisfeita com a recusa da venda, futuramente viesse a faze-lo.

Portanto, Excelência, a Autora na época em que procurou o Réu, já tinha a “animus domini” de esbulhar a propriedade, sendo certo que, esta tinha conhecimento do verdadeiro proprietário do lote da Quadra, e que agindo de má fé, ao procurar o Réu pediu se poderia utilizar a propriedade, que foi aceito pelo Réu, que agindo de boa-fé, não percebera as intenções da Autora, que agora vem a Juízo, propor a presente ação de usucapião, ora rechaçada pelo Réu.

A propriedade é um direito garantido no art. 5º, inciso XXII, da Constituição Federal, amparado ainda nos art. 1225, inciso I e art. 1228 do Código Civil, sendo a propriedade um direito real, e o fato da autora estar usando o lote com o consentimento do réu, apenas lhe dá o direito da posse indireta, sendo ela sabedora de que o Réu a qualquer momento poderia requisitar a Autora o bem para obras, isso é inegável, pois, a Autora tem pleno conhecimento de quem é o verdadeiro proprietário do imóvel, não sendo verdade que desde que comprou o Lote 1000 da quadra 466, vem usando como se seu fosse o Lote 18, fato é que procurou o Réu com intuito de adquiri-lo, no entanto agindo de má-fé, propôs a presente ação de usucapião, ingressando em uma aventura judicial, tentando encontrar amparo legal para suas pretensões, sendo certo que, escolheu o veio errado conseguir alimentar sua “animus”, pois, a Justiça sempre irá prevalecer sobre os desvios sociais e não irá socorrê-la.

Cabe esclarecer que não houve qualquer resistência, quanto ao uso da propriedade, até porque a Autora tinha a autorização do Réu para uso do imóvel, portanto não se trata de posse branda como ela tenta induzir o Juízo, e sim um mero acordo de uso da propriedade concedido pelo Réu até quando este viesse a construir na propriedade.

III – DOS PEDIDOS

Ante o exposto, requer:

a) Provar todos os fatos apresentados nesta peça de bloqueio, por todos os meios de provas admissíveis de direito, testemunhais, documental e ainda através do depoimento pessoal das partes autora e ré;

b) Seja a presente ação julgada improcedente, condenando a Autora no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios no importe de 20% (vinte por cento) do valor da ação, de acordo com o art. 20 do CPC;

c) O benefício da Justiça Gratuita.

Termos em que,

Pede deferimento.

(cidade), (dia), (mês), (ano).

Automatize a produção de suas petições
Autor
Foto - Eduardo Koetz
Eduardo Koetz

Eduardo Koetz é advogado, escritor, sócio e fundador da Koetz Advocacia e CEO da empresa de software jurídico Advbox.

Possui bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Possui tanto registros na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (OAB/SC 42.934, OAB/RS 73.409, OAB/PR 72.951, OAB/SP 435.266, OAB/MG 204.531, OAB/MG 204.531), como na Ordem dos Advogados de Portugal - OA ( OA/Portugal 69.512L).
É pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011- 2012) e em Direito Tributário pela Escola Superior da Magistratura Federal ESMAFE (2013 - 2014).

Atua como um dos principais gestores da Koetz Advocacia realizando a supervisão e liderança em todos os setores do escritório. Em 2021, Eduardo publicou o livro intitulado: Otimizado - O escritório como empresa escalável pela editora Viseu.