Você já falou alguma vez sobre falência do seu escritório ou, até mesmo, alguém falar, que “cursou Direito porque era péssimo em matemática”?
Provavelmente sim, não é mesmo?! Nem todo mundo gosta de lidar com números.
Mas não se deve deixar eles totalmente de lado, principalmente quando o assunto for o financeiro do seu escritório de advocacia. Entenda como a atenção às finanças podem impedir a falência do seu escritório.
A maioria dos profissionais que dizem que não tem dinheiro para alguma coisa podem estar sendo vítimas de uma má administração do próprio dinheiro.
Não saber ao certo quanto se tem de lucro, despesas e receitas é um enorme problema, pois o advogado não consegue avançar e não vê melhorias como investimentos, mas sim como dores de cabeça. Isso o deixa fadado a ficar na mesma realidade que, na maioria das vezes, é insuficiente e deveria ser mudada.
Então, se você estiver nessa situação, está na hora de mudar!
O que você tem vontade de melhorar e acha que não tem dinheiro? O local do seu escritório? Móveis ou computadores novos? Melhorar o marketing para atrair mais clientes? Ou quem sabe até mesmo poder contratar um sistema de gestão para seu escritório e melhorar seu rendimento e qualidade de vida?
Foque no que você deseja e veja as dicas deste texto para organizar suas finanças e conseguir atingir seus objetivos:
1. Gerencie seus lucros
A melhor forma de fazer seu escritório progredir é ter uma eficiente gestão dos seus lucros. E para que esse gerenciamento seja viável é imprescindível que você consiga ter um controle do que é recebido e do que é gasto. Saiba também distinguir o que tem de custos básicos e investimentos.
Isso é possível com um sistema de controle financeiro, no qual você possa diferenciar receitas de despesas e especificar a quais categorias estes lançamentos pertencem.
Ter este controle é o primeiro passo para melhorar seu fluxo de caixa. Mas se você quiser ir além disso e almejar aumentar seus lucros, pode adotar estratégias como: conquistar mais clientes para aumentar a fonte de proventos do seu escritório, planejar e estabelecer valores táticos pelos seus honorários advocatícios, e reduzir os custos não estratégicos.
Saber que tem dinheiro no caixa, sem comprometimento com despesas, lhe dará tranquilidade para fazer os investimentos que entender necessários para a evolução do seu escritório e do trabalho desenvolvido.
2. Gerencie suas receitas
A principal fonte de renda de escritórios de advocacia é a cobrança dos honorários advocatícios. Porém, planejar e definir valores para este serviço não é uma tarefa fácil, visto que muitos clientes tentam negociar e pagar o menor valor possível pela prestação do mesmo.
No entanto, existem técnicas que você pode adotar para buscar atingir a arrecadação do valor que você planeja. Uma delas é buscar implantar a cobrança de honorários iniciais de seus clientes, pois esta será uma receita certa e independente do tempo que o processo levará para ser concluído, o que lhe gerará uma maior segurança financeira.
Outra ideia é buscar uma média de valores entre o que é cobrado por outros escritórios e/ou na tabela da OAB e entre a percepção de valor do próprio cliente, de forma que ele ache o valor cobrado razoável e não peça tanta redução.
Independentemente da forma que você eleger para esta finalidade, é importante sempre lembrar que os honorários devem remunerar plenamente os serviços prestados. Isso vai desde as horas de estudo do caso e ações do processo até possíveis desdobramentos no futuro.
Ao levar isso em consideração, torna-se mais fácil estabelecer honorários adequados. E não esqueça de informar no seu sistema de controle financeiro os valores já recebidos a título de honorários e os a receber! Isso lhe dará uma informação exata de valores que já dispõe e uma ótima noção de receita futura.
3. Gerencie suas despesas
O principal para evitar a falência do seu escritório é gerenciar bem suas despesas. Conforme já foi dito antes, uma das formas de aumentar seu lucro é reduzir gastos que não sejam estratégicos.
Gastos não estratégicos são aqueles que, embora indispensáveis, não geram desenvolvimento para o escritório. Como, por exemplo, água, energia elétrica e aluguel. Você pode tentar encontrar formas de reduzi-los ao máximo, de forma que reste mais fundos para investimento em gastos estratégicos, que são aqueles que têm poder de potencializar novos negócios e de atrair e fidelizar clientes.
Por exemplo, um bom software jurídico, marketing digital, mídia social, fabricação de brindes e aquisição de novas tecnologias. Portanto, se for possível identificar quais são as suas despesas e seus respectivos valores, será muito mais fácil você discriminar sobre o que é possível fazer economia e no que você pode ou deve investir mais.
Evite a falência do seu escritório e não fique estagnado. Com estas dicas e um sistema adequado que lhe permita ter um controle e planejamento do seu financeiro, você verá que atingir seus objetivos é mais fácil do que você imagina.
Você está esperando o que para fazer uma advocacia melhor? Inicie hoje essa mudança!