Controladoria Jurídica Nelson Wilians

Data mapping

Você já parou para calcular o tempo que a sua equipe gasta diariamente elaborando petições que poderiam ser feitas de forma muito mais rápida com o auxílio de um bom software jurídico?

Isso certamente te daria mais tempo para captar mais clientes, estudar mais casos, se atualizar, isso sem contar o merecido descanso!

Separamos o modelo data mapping atualizado, e aproveite para entender como implantar a controladoria em seu escritório.

Data mappingdata flow ou inventário de dados 

Data mapping significa “mapa de informações”.

O mapeamento de dados, ou ainda, o data mappingdata flow ou inventário de dados é um procedimento padrão de planejamento do sistema de proteção de dados de qualquer empresa no mundo, submetida aos preceitos da LGPD brasileira ou da GDPR européia ou leis de proteção de dados pessoais outros países.

O documento – ou planilha – de mapeamento de dados devem refletir o caminho percorrido pelo dado pessoal dos clientes, funcionários e demais stakeholders, incluindo os processos e procedimentos pelos quais o dado transita.

Ou seja, qual a origem (como foi capturado?), a base legal que respalda o tratamento deste dado pessoal, o nível de segurança da base de dados a qual o dado pertence, entre outras informações necessárias para a análise de vulnerabilidades técnicas e jurídicas.

É de suma importância que cada empresa busque analisar os riscos e

elaborar um mapeamento, verificando quais são os maiores e os que precisam ser

resolvidos mais rapidamente para permitir a saúde financeira e reputacional da

Organização.

O advogado que atua na área de proteção de dados precisa dominar o método de elaboração de um programa de compliance, na qual a proteção de dados é uma parte, e o data mapping é o momento inicial do planejamento desta parte.

A Gestão de Riscos ou Risk Assessment é um dos pilares de um Programa de Compliance. Para muitos doutrinadores a análise de risco é um dos pilares mais importante, uma vez que uma Empresa necessita entender, antes de implementar o seu Programa de Compliance, os riscos a que ela está submetida.

Não existe modelo para um Programa de Compliance (não é algo que pode ser encontrado em uma prateleira). Durante a implementação é essencial lembrar que,

ele deve ser desenhado para cada Empresa, analisando, inclusive, qual sua categoria, qual produto que é oferecido e, claro, quais os riscos do produto.

TODO RISCO DEVE SER MAPEADO, CLASSIFICADO e, posteriormente, MITIGADO.

A Gestão de Riscos possui inúmeros. Entre os benefícios mais falados dessa ferramenta está a REDUÇÃO DA JUDICIALIZAÇÃO. Claro que é um benefício muito importante, afinal se vamos mapear os riscos é possível evitá-los e, ainda, diminuir o impacto

caso venha a acontecer.

Um benefício de extrema importância é na IMAGEM E REPUTAÇÃO

EMPRESARIAL. Há uma crescente preocupação de fornecedores, clientes e terceiros com o comprometimento das organizações com as condutas éticas. A empresa passa a inspirar confiança ao não ter seu nome ligado a condenações pesadas, escândalos e demais exposições negativas frente as mídias.

Autor
Foto - Eduardo Koetz
Eduardo Koetz

Eduardo Koetz é advogado, escritor, sócio e fundador da Koetz Advocacia e CEO da empresa de software jurídico Advbox.

Possui bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Possui tanto registros na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (OAB/SC 42.934, OAB/RS 73.409, OAB/PR 72.951, OAB/SP 435.266, OAB/MG 204.531, OAB/MG 204.531), como na Ordem dos Advogados de Portugal - OA ( OA/Portugal 69.512L).
É pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011- 2012) e em Direito Tributário pela Escola Superior da Magistratura Federal ESMAFE (2013 - 2014).

Atua como um dos principais gestores da Koetz Advocacia realizando a supervisão e liderança em todos os setores do escritório. Em 2021, Eduardo publicou o livro intitulado: Otimizado - O escritório como empresa escalável pela editora Viseu.