grafico representando o resultado da Liderança de pessoas
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Liderança de pessoas: seu escritório está preparado para uma nova era de gestão?

Fazer a liderança de pessoas em um escritório de advocacia exige preparação. Ao contrário do que muitos pensam, a liderança não é necessariamente um dom natural.

Desenvolver habilidades de líder pode ser aprendido. E, principalmente, aprimorado. Aliás, o desenvolvimento de conhecimento em liderança de pessoas é imprescindível.

No entanto, nem todos os escritórios de advocacia percebem essa necessidade. Deixar de lado questões relacionadas à gestão de pessoas pode representar um risco.

Cada vez mais os escritórios de advocacia precisam ser entendidos como um negócio completo. Afinal, o crescimento dos escritórios é um indicador de quanto essa situação tem evoluído.

Ainda mais no momento de transformação que estamos passando. Profissionais não procuram mais apenas um escritório para trabalhar.

Há uma busca por estilos de gestão que permitam que os advogados tenham autonomia. Além disso, profissionais buscam reconhecimento e serem ouvidos nas etapas dos processos.

A advocacia deixou de apenas correr contra prazos. E é por isso que a liderança de pessoas precisa ser considerada no planejamento estratégico do escritório.

É por isso que criamos esse postblog da ADVBOX. Ele vai te ajudar a entender mais como fazer a liderança de pessoas e:

  • Desenvolver a cultura do negócio;
  • Ter um modelo de gestão horizontal;
  • Contar com uma equipe mais motivada;
  • Aproveitar a tecnologia para realizar a gestão de tarefas;
  • Incentivar a autogestão.

Continue a leitura para compreender mais sobre cada um dos pontos.

Como começar a fazer a liderança de pessoas no escritório de advocacia?

O primeiro passo na liderança de pessoas consiste em estabelecer a cultura organizacional. Afinal, é por meio dela que se orienta o comportamento esperado dentro do negócio.

A cultura é formada pelas normas, atitudes, valores e expectativas do negócio. E acima de tudo, ela deve ser compartilhada com todas as pessoas que fazem parte do escritório.

E é importante destacar que a liderança de pessoas precisa conduzir a comunicação da cultura. Afinal, pouco adianta estabelecer os valores e normas se eles não forem aplicados no dia a dia.

Como mencionamos no início do texto, cada vez mais profissionais buscam escritórios com base em valores. E acima de tudo, os valores do negócio precisam coincidir com valores pessoais.

Nesse sentido os desafios da liderança de pessoas começam na contratação. Afinal, é papel do gestor apresentar a cultura do escritório e entender se o candidato se conecta a ela.

De fato é necessário observar além das habilidades técnicas dos candidatos. Muitas vezes um ótimo advogado vai ter mais facilidade em produzir peças.

Por outro lado, esse mesmo profissional pode ter dificuldades com relação ao atendimento aos clientes.

Em uma equipe que há liderança de pessoas, esses perfis se complementam. Ou seja, cada profissional é valorizado de acordo com suas habilidades.

Aliás, esse é um dos benefícios de uma gestão horizontal na advocacia. Ou seja, quando há uma visão de tomada de decisão em conjunto.

Num modelo horizontal todos os profissionais conseguem auxiliar na resolução de problemas. Essa não é mais apenas uma questão restrita às lideranças.

Neste cenário, cada profissional contribui com seus conhecimentos. Ganha-se em autonomia, responsabilidade e senso de “dono” do negócio.

O que é liderança e gestão de pessoas?


Na liderança de pessoas em um escritório de advocacia é importante ter clareza dos objetivos. Assim como falamos antes, sobre compartilhar valores.

É fundamental que as lideranças tenham clareza sobre onde o escritório quer chegar. Isso vai ser decisivo para a trajetória de todos os profissionais.

Cada demanda que surge no escritório precisa ser contextualizada. É necessário ter um objetivo, um porquê para que ela aconteça.

É nesse sentido que a comunicação ganha ainda mais espaço. A liderança de pessoas precisa saber comunicar o que se quer alcançar.

O resultado esperado é que toda a equipe terá clareza sobre o rumo que o negócio está tomando. Com essa transparência, a liderança de pessoas ganha uma equipe mais motivada.

Além disso, pessoas que trabalham com mais motivação têm resultados melhores. Afinal, elas sentem-se “donas” do negócio e vão em busca das metas definidas.

Com o propósito de tornar mais clara essa determinação de objetivos e tarefas existem metodologias.

São essas metodologias que vão facilitar o caminho da liderança de pessoas e seus liderados.

Um dos métodos que podem ser aplicados na advocacia é o 5W2H. Ele consiste em responder às seguintes perguntas:

  • What (o que vai ser feito?)
  • Why (por que será feito ou como a tarefa contribui para atingir o objetivo?)
  • Where (onde será feito?)
  • When (quando será feito?)
  • Who (quem é o responsável?)
  • How (como será feito?)
  • How much (quanto vai custar?)

A partir das respostas dessas perguntas você e seu time têm um plano de ação. Deixe que o time busque as respostas e conduza o caminho para as soluções.

É papel da liderança de pessoas acompanhar de perto o trabalho. Porém, busque não interferir em cada etapa.

Como líder, evite o microgerenciamento. Fazer o acompanhamento tão próximo pode tornar exaustivo e burocrático.

Além disso, na percepção dos advogados, esse microgerenciamento pode ser confundido com insegurança. Lembre-se que é fundamental confiar na equipe.

Como saber se estou sendo um bom líder?

Como comentamos no bloco anterior, a liderança de pessoas deve incentivar a autogestão. Porém, isso não significa não acompanhar as entregas dos times.

Uma boa ferramenta para esse acompanhamento é oferecer feedbacks. Por meio dessas conversas individuais ou em grupo é possível:

  • Apresentar o que está sendo feito corretamente;
  • Fazer ajustes em processos;
  • Oferecer oportunidades de melhoria para os profissionais;
  • Abrir um canal de troca entre liderança de pessoas e seus liderados.

Porém, lembre-se que um feedback precisa ser estruturado. É importante ter clareza sobre o que se quer compartilhar.

E, acima de tudo, é decisivo que a liderança também esteja pronta para ouvir. Afinal, o feedback pode ser uma via de mão dupla.

Ao estruturar um feedback leve em consideração pontos como:

  1. Contexto: ou seja, em qual momento a ação foi percebida. Relacione o problema – ou o elogio – a um momento específico para que a pessoa tenha clareza sobre o que você está falando.
  2. Aponte o comportamento: mostre o que aconteceu e como você se sentiu sobre determinada ação. Por exemplo: “notei que você foi rude com o colega ao transmitir a informação sobre os prazos”.
  3. Destaque o impacto: deixe claro qual o impacto daquela ação no andamento do projeto ou das rotinas do escritório.
  4. Indique expectativas e construa a relação futura: conduza o feedback para que a pessoa possa melhorar o comportamento em uma situação semelhante no futuro. Sugira melhorias e apresente como isso será importante para o desenvolvimento dela.

A liderança de pessoas deve considerar também que um feedback deve ser feito no tempo certo. Enviar essa mensagem muito tempo depois pode perder o sentido.

Além disso, sempre que for um feedback negativo, faça de forma particular. Para algumas pessoas, mesmo feedbacks construtivos podem ser difíceis.

Por isso, busque ambientes reservados para isso. Se possível, não mencione apenas aspectos negativos do comportamento.

Busque exemplos de pontos positivos que essa pessoa trouxe para o escritório.

E acima de tudo, crie uma cultura de feedbacks. Quando todo o negócio está conectado e entende a importância das trocas, esse momento torna-se mais fluido.

Como liderar outras pessoas?

A liderança de pessoas é um desafio. Mas você pode tornar esse trabalho ainda mais assertivo com a tecnologia.

Escritórios de advocacia que contam com um software jurídico têm em mãos uma ferramenta importantíssima.

Clientes da ADVBOX, por exemplo, são beneficiados pela metodologia Taskscore. A partir dela, cada tarefa do escritório é cadastrada e recebe uma pontuação.

Os advogados recebem suas demandas por meio da ferramenta e fazem a autogestão das atividades.

Como a pontuação determina a prioridade da entrega e seus prazos, cada profissional organiza sua agenda para atender às tarefas.

Benefício para os advogados, que são reconhecidos por suas entregas. Afinal, cada pontuação pode ser revertida em reconhecimentos.

Cursos, dias de folga, participação em eventos. Esses são apenas algumas das vantagens que podem ser aplicadas em uma gestão de pontos.

Por outro lado, a liderança de pessoas do escritório pode fazer uma gestão muito menos invasiva. Afinal, todas as entregas e status das demandas estão descritas no sistema.

Ou seja, basta acompanhar os dados disponibilizados pelo software na nuvem. As cobranças acontecem de maneira muito mais pontual.

Líderes ganham muito mais tempo de gestão e advogados podem organizar suas tarefas com autonomia.

A metodologia Taskscore pode revolucionar seu escritório de advocacia. Faça o teste gratuito de 7 dias e comprove os resultados.

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Autor
Foto - Eduardo Koetz
Eduardo Koetz

Eduardo Koetz é advogado, escritor, sócio e fundador da Koetz Advocacia e CEO da empresa de software jurídico Advbox.

Possui bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Possui tanto registros na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (OAB/SC 42.934, OAB/RS 73.409, OAB/PR 72.951, OAB/SP 435.266, OAB/MG 204.531, OAB/MG 204.531), como na Ordem dos Advogados de Portugal - OA ( OA/Portugal 69.512L).
É pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011- 2012) e em Direito Tributário pela Escola Superior da Magistratura Federal ESMAFE (2013 - 2014).

Atua como um dos principais gestores da Koetz Advocacia realizando a supervisão e liderança em todos os setores do escritório. Em 2021, Eduardo publicou o livro intitulado: Otimizado - O escritório como empresa escalável pela editora Viseu.

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