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Como atrair clientes no Direito da Família

O Direito da Família é uma área que exige dedicação e empatia. O sentimento de solidariedade e o equilíbrio frente a situações delicadas é indispensável para quem quer ter sucesso nessa área.

Confira algumas dicas importantes para usar tecnologia e estratégias de conteúdo para atrair clientes que precisam de um profissional que atue nesse meio.

Fontes de clientes

Sempre tratamos da importância de saber por qual meio os clientes encontram seus serviços.

Cada vez mais os escritórios têm diferentes fontes de clientes e diferentes formas de como captar clientes na advocacia. Organizar a origem deles em planilhas ou arquivos digitais pode ser um tanto quanto complicado.

Pode ficar difícil encontrar tais informações, principalmente em casos de escritórios ou advogados com uma quantidade maior de clientes.

A centralização dessas informações em uma plataforma de qualidade e simples de usar ajuda muito no fluxo de trabalho. Isso pode ser feito pela separação dos clientes em diferentes categorias que indicam sua origem.

Exemplos de categorias que podem ser usadas pelos advogados são:

  • Clientes Dativos;
  • Indicação de parceiro (incluir o nome do parceiro também);
  • Indicação de cliente;
  • Indicação família/amigos;
  • Associações e sindicatos;
  • Marketing Digital;
  • Palestras e Eventos;
  • Atendimento no Balcão.

Organizar esses clientes e os dados deles, bem como as informações das ações, é de suma importância. Apenas através da análise de alguns desses dados você terá como saber qual é a sua fonte mais efetiva de aquisição de clientes. Com isso estabelecido, terá muita facilidade para desenvolver estratégias que tragam ainda mais clientes.

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Definição do seu público

É muito importante definir um público específico para ser atingido. Com a segmentação é possível definir perfis hipotéticos de pessoas que estarão diretamente interessadas no seu serviço.

Após a definição de tais perfis, basta buscar por eles na internet. Você pode atingir pessoas com o mesmo perfil em vários lugares do país, ou até mesmo prestar atendimento para brasileiros erradicados no exterior.

E isso vai ser relativo ao tipo de ação que mais traz retorno para os seus objetivos, conforme a análise das informações que mencionei anteriormente. Se você, por exemplo, compreende que deveria focar em casos de guarda de filhos, haverá um perfil de pessoas que estão nessa situação (idade, profissão, local onde mora, etc).

A definição da persona não limita quem pode buscar seus serviços. Mas orienta para quem o seu discurso será direcionado.

O Marketing jurídico digital e a advocacia de resultados, através de dados e métricas, mostra de maneira detalhada o perfil que oferece mais rentabilidade e quais tem mais interesse no seu escritório. E isso pode ser aplicado a qualquer público.

Sobre o que falar em Direito da Família?

O meio para atrair clientes pela internet vai ser, sempre, a qualidade do seu conteúdo e o alinhamento das suas estratégias de marketing digital. Mas é preciso adequar isso à linguagem do cliente.

Não use termos típicos da linguagem jurídica. Lembre-se que você não está se tentando atrair outros advogados. Se você quer atrair clientes, precisa falar o idioma deles.

Dito isso, não faltam assuntos para abordar no Direito da Família. O papel da família é constantemente debatido na sociedade. Cada vez mais a participação paternal é colocada em pauta. Cada vez mais se fala sobre união estável, casamento homoafetivo e processo de adoção.

E com as diferentes opiniões em fervor nas discussões, é muito fácil que se perca a objetividade em meio a argumentos pessoais e o conteúdo das leis sobre o tema sejam ignorados.

Seu conteúdo será fantástico se você assumir a missão de educar as pessoas a respeito de elementos legais que são importantes para essas resoluções. É através de um conteúdo simples de entender e com informações corretas que você pode se tornar uma referência no assunto, atraindo o interesse de muitas pessoas.

Trate seu conteúdo com sensibilidade

Lembre-se que o seu conteúdo, seja ele uma publicação em rede social, em blog, ou vídeo no YouTube, está conversando com uma pessoa. Ela apenas não está na sua frente.

Questões que envolvem família, muitas vezes, são como caminhar sobre gelo fino. Nunca menospreze isso. Transpareça sua preocupação e sensibilidade nos seus argumentos.

O seu conhecimento técnico e teórico faz de você um bom profissional. Mas para ser procurado e considerado alguém de relevância, você precisa inspirar confiança e segurança.

Qualquer pessoa que consuma um conteúdo que demonstre isso, perceberá que foi construído por alguém com uma preocupação real em ajudar. É isso que faz com que você seja a escolha de contratação.

Como o Marketing Jurídico Digital pode ajudar na área do Direito da Família?

A primeira diferenciação que temos que fazer é marketing digital e atendimento. Ambos podem se dar por mídias digitais, mas são coisas distintas.

Direito da família

O atendimento engloba ter canais de comunicação (inclusive redes sociais) para clientes novos ou antigos localizarem o escritório. Seja para conseguir o endereço, telefone, ou até sanar alguma dúvida via chat.

Já o marketing jurídico digital é uma forma de atrair seus clientes pela internet. Não basta ter presença digital. Você deve ainda estudar e aplicar essas estratégias. É assim que atingirá o público certo, fazendo com que eles busquem não apenas informações, mas informações que venham através de você!

E, com um bom projeto de marketing, você não fica mais preso a barreiras geográficas. Principalmente se você mora em uma cidade pequena, essa pode ser uma enorme vantagem.

Não se prender a um cenário local afasta a preocupação de que faltará oportunidades de mercado. Você pode ir muito além dos limites do seu município.

Você tem alguma rede social? Usa ela como canal de atendimento? Faz marketing digital pela internet? Certifique-se de que seu conteúdo é feito para atrair clientes, não outros advogados!

Se seu escritório ainda não tem redes sociais e site, certamente está nos seus planos esse investimento. Se já tem, como você produz conteúdo? Com todas as limitações da OAB fica difícil saber o que pode ou não fazer.

Assim, é comum que os escritórios produzam conteúdo jurídico a partir de notícias. Ou, ainda, compartilhem decisões e postagens de páginas de tribunais, conselhos ou da própria OAB.

Você está esperando o que para fazer uma advocacia melhor? Inicie hoje essa mudança!

Autor
Foto - Eduardo Koetz
Eduardo Koetz

Eduardo Koetz é advogado, escritor, sócio e fundador da Koetz Advocacia e CEO da empresa de software jurídico Advbox.

Possui bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Possui tanto registros na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (OAB/SC 42.934, OAB/RS 73.409, OAB/PR 72.951, OAB/SP 435.266, OAB/MG 204.531, OAB/MG 204.531), como na Ordem dos Advogados de Portugal - OA ( OA/Portugal 69.512L).
É pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011- 2012) e em Direito Tributário pela Escola Superior da Magistratura Federal ESMAFE (2013 - 2014).

Atua como um dos principais gestores da Koetz Advocacia realizando a supervisão e liderança em todos os setores do escritório. Em 2021, Eduardo publicou o livro intitulado: Otimizado - O escritório como empresa escalável pela editora Viseu.

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