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Coação: é crime, quais são os tipos e como combater?

Coação: é crime, quais são os tipos e como combater?

No contexto jurídico brasileiro, o crime de coação é uma infração que transgride os princípios fundamentais da convivência civilizada.

Afinal, segundo a legislação pátria, o ato de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, é tipificado como delito, buscando preservar a liberdade individual e a integridade psicológica.

Ainda, sob a ótica doutrinária, juristas destacam que a coação se revela como um ataque à autonomia da vontade, fundamentando-se em princípios constitucionais.

Assim, a doutrina amplamente reconhece a importância de preservar a liberdade individual e repudia qualquer forma de constrangimento, enfatizando a necessidade de tutela eficaz.

O que é coação na lei?

Em resumo, coação, no direito, é a imposição de uma vontade sobre outra pessoa por meio de ameaça, violência física ou psicológica, com o objetivo de forçá-la a praticar um ato contra sua vontade. 

Desse modo, no Código Penal Brasileiro, a coação pode configurar crime, como a coação no curso do processo (art. 344) e a violência moral (art. 22 do Código Civil). Além disso, atos jurídicos praticados sob coação podem ser anulados.

Qual a diferença entre ameaça e coação?

De modo geral, a ameaça, que consta no art. 147 do Código Penal, ocorre quando alguém intimida outra pessoa com palavras ou gestos, prometendo causar mal a ela ou a seus familiares. Portanto, tem como objetivo gerar medo, sem necessariamente exigir que a vítima tome uma atitude específica.

Por outro lado, a coação envolve o uso de ameaça ou violência para obrigar alguém a agir de determinada maneira, ou seja, há uma imposição direta sobre a conduta da vítima.

Qual é a diferença entre coação e coerção?

Embora os termos sejam parecidos, eles possuem significados distintos no âmbito jurídico. Quanto a coação refere-se a uma conduta ilícita em que alguém é forçado a fazer algo contra sua vontade, muitas vezes sob ameaça ou violência. A coerção é um mecanismo legítimo do Estado para impor o cumprimento da lei. 

Sendo assim, ela pode ser uma coerção física (como prisão em flagrante) ou coerção moral (como multas e sanções legais).

O que pode ser considerado coação?

Coação ocorre quando uma pessoa é forçada a agir contra sua vontade devido à ameaça, violência física ou psicológica, tornando a ação ilícita e irresistível. Para ser caracterizada como coação, a situação deve reunir os seguintes elementos essenciais como ameaça ou violência.

Sendo assim, o agente utiliza intimidação verbal, pressão psicológica ou força física para obrigar a vítima a realizar um ato que não faria voluntariamente. Exemplo: Ameaçar divulgar informações pessoais comprometedoras caso a vítima não transfira dinheiro.

Já a ilicitude, ou a conduta coercitiva deve ser contrária à lei ou ao direito, afetando a liberdade de decisão da vítima. Exemplo: Um empregador ameaçar demitir um funcionário se ele não assinar um contrato fraudulento.

Por sua vez, na irresistibilidade, a vítima não tem alternativa razoável a não ser ceder à coação, pois o dano ou risco imposto pelo agente é grave e iminente.  Exemplo: Forçar alguém a vender um bem sob ameaça de violência contra sua família.

Quais tipos de coação?

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o tema, prossiga a leitura e veja os principais tipos de coação, como:

  • Coação física;
  • Coação moral;
  • Coação social;
  • Coação econômica;
  • Coação sexual.

Coação física: além dos limites do corpo

A coação física se manifesta quando há o uso da força, violência ou restrição física para constranger alguém. Assim, esse tipo de coação vai além das palavras, causando danos imediatos e muitas vezes deixando cicatrizes físicas e emocionais profundas na vítima.

Coação moral: o poder das palavras e pressões

A coação moral é sutil, baseada no poder das palavras e pressões psicológicas. Isto é, a vítima se sente compelida a agir contra sua vontade devido a ameaças verbais, manipulação emocional ou difamação. Essa forma de coação deixa marcas invisíveis, mas nem por isso menos impactantes.

Coação social: o peso das expectativas e normas

Contudo, na coação social, a pressão provém do meio ao redor da vítima. Expectativas sociais, normas culturais ou influências externas podem forçar alguém a agir de maneira contrária aos seus desejos. O receio de rejeição ou ostracismo muitas vezes impulsiona essa forma de coação.

Coação econômica: a fragilidade financeira como arma

A coação econômica ocorre quando a vítima é constrangida devido à sua fragilidade financeira. A ameaça de demissão, perda de emprego ou dificuldades econômicas impostas deliberadamente podem forçar a pessoa a agir contra sua vontade, revelando as complexas relações entre poder e subsistência.

Coação sexual: a violência que ataca a integridade

A coação sexual é uma forma repugnante que atinge a integridade física e psicológica da vítima. Envolve ameaças, chantagem ou força para obter favores sexuais. A legislação brasileira reforça a gravidade desse tipo de coação, buscando punir severamente os agressores e proteger as vítimas.

É crime ser coagido?

Não, ser coagido não é crime. A vítima de coação não pode ser responsabilizada criminalmente, pois agiu sob ameaça, violência ou pressão irresistível, o que compromete sua liberdade de escolha. No direito penal, isso pode ser considerado uma excludente de culpabilidade (art. 22 do Código Penal), desde que a pessoa realmente não tenha alternativa.

No entanto, se a vítima cede à coação e comete um crime que poderia ter evitado sem grande risco, pode ser responsabilizada, dependendo do caso. Confira a seguir o que diz o Código Penal e o Direito Civil Brasileiro sobre o tema.

A coação no Código Penal

A coação é minuciosamente tratada no Código Penal Brasileiro, destacando-se principalmente nos artigos 146 a 148.

Dessa forma, estes dispositivos legais definem as condutas que configuram coação, estabelecendo penas proporcionais à gravidade do constrangimento. A legislação busca preservar a autonomia da vontade e a integridade das vítimas.

Este Código define a coação como constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a fazer o que a lei não manda, ou deixar de fazer o que ela ordena. A gravidade da ameaça, por vezes subjetiva, é crucial na caracterização do crime, refletindo a intenção de intimidar a vítima.

Coação no Direito Civil Brasileiro

No âmbito do Direito Civil Brasileiro, a coação é abordada com foco nas relações contratuais e na proteção das vontades livres das partes envolvidas. Ou seja, a invalidação de contratos devido à coação visa preservar a autonomia e a liberdade de decisão dos contratantes.

Assim, quando uma das partes é compelida a celebrar um contrato por meio de ameaças, violência física, ou pressões injustas, a legislação brasileira concede a possibilidade de anulação desse contrato, reconhecendo a ausência de vontade livre.

Desse modo, a configuração da coação no Direito Civil requer a presença de elementos específicos, como a intensidade da pressão exercida sobre a vontade da parte, a injustiça da ameaça, e a relação de causalidade entre a coação e a celebração do contrato. 

A legislação civil brasileira, ao permitir a anulação de contratos resultantes de coação, visa proteger a parte vulnerável e restaurar a equidade contratual. Além da anulação, as partes afetadas pela coação têm o direito de buscar a reparação de danos, incluindo prejuízos materiais e morais causados pela conduta ilícita.

A coação moral é uma vertente preocupante no Direito Civil, pois atua muitas vezes de maneira subjetiva, influenciando a vontade das partes de forma não física, mas psicológica. No contexto contratual, a coação moral pode levar à invalidação do contrato, demonstrando a importância da proteção contra essa forma sutil de pressão.

Quais as penas para o crime de coação?

As penas para o crime de coação variam conforme o tipo de coação cometida, sendo tratadas em diferentes artigos do Código Penal Brasileiro. A coação pode configurar crimes como coação no curso do processo, extorsão e outros, dependendo das circunstâncias. 

Abaixo estão algumas penas associadas a esses crimes:

  • Coação no curso do processo: quando a coação é utilizada para influenciar ou obstruir atos processuais, como depoimentos ou decisões judiciais. Com pena de reclusão de 3 (três) a 4 (quatro) anos, e multa;
  • Extorsão: ocorre quando alguém utiliza ameaça ou violência para obter vantagem ilícita, seja financeira ou de outro tipo, com pena de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa;
  • Coação no âmbito do trabalho: em casos de coação para forçar um empregado a agir de forma contrária à sua vontade, com pena de detenção de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa;
  • Coação para obtenção de assinaturas ou documentos falsos: se alguém for coagido a assinar um documento ou compromisso, este ato pode ser enquadrado como falsificação de documentos ou fraude.

Quais as formas mais comuns de coação?

A coação pode se manifestar de diversas maneiras, tanto no âmbito pessoal quanto profissional, afetando a liberdade de escolha das vítimas e colocando em risco seu bem-estar físico, emocional e psicológico. As formas mais comuns de coação acontecem em diferentes contextos, como em relacionamentos amorosos, família, ambiente de trabalho, no comércio, durante o curso do processo, em comunidades e instituições.

Em relacionamentos amorosos e família

A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) representa um avanço significativo na proteção das vítimas de coação no âmbito doméstico. Ela não apenas criminaliza a coação psicológica, mas também estabelece medidas protetivas para prevenir danos futuros, reconhecendo a gravidade desse tipo de violência nas relações familiares.

Esta legislação amplia, assim, o conceito de violência além das agressões físicas, incluindo formas de coação psicológica e moral. Isso reconhece que a violência não se limita apenas à esfera física, mas abrange também danos emocionais e psicológicos.

Assim, situações em que a vítima é submetida a pressões, ameaças, constrangimentos e humilhações são consideradas atos de violência, destacando a importância de proteger não apenas o corpo, mas também a saúde mental das vítimas.

A referida legislação destaca a necessidade de um tratamento específico para os casos de violência doméstica. Isso inclui o acompanhamento especializado, a promoção de assistência psicológica às vítimas e a conscientização sobre a gravidade da coação no contexto das relações familiares.

No ambiente de trabalho

No contexto trabalhista, diversas normativas buscam coibir a coação. A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e a Constituição Federal estabelecem direitos e garantias fundamentais, protegendo os trabalhadores contra práticas coercitivas por parte dos empregadores.

No comércio

O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990) também desempenha um papel relevante ao proteger os consumidores contra práticas comerciais coercitivas. A legislação visa assegurar que os consumidores realizem transações de forma livre, sem serem pressionados ou coagidos por fornecedores.

No curso do processo

A coação no curso do processo ocorre quando alguém tenta influenciar ou alterar o andamento de um processo judicial por meio de ameaças, manipulação ou violência. O Código Penal Brasileiro (art. 344) tipifica essa conduta como um crime, com pena de reclusão de 3 a 4 anos e multa.

Entre os principais exemplos de coação durante o processo judicial, podemos destacar:

  • Ameaçar uma testemunha para que minta ou se omita em seu depoimento;
  • Pressionar um juiz ou advogado para influenciar decisões no processo;
  • Obstrução da justiça para alterar ou impedir a realização de atos processuais, como a entrega de provas.

Em comunidades

Em algumas comunidades religiosas ou seitas, a coação psicológica é utilizada para manipular e controlar os membros, usando ameaças espirituais ou sociais para impor a adesão a normas rígidas e abusivas.

Entre os principais exemplos podemos destacar:

  • Ameaças espirituais de castigos ou punições divinas caso os membros não sigam as orientações do líder ou abandonem o grupo;
  • Isolamento social de membros que questionam ou querem deixar o grupo, com o objetivo de mantê-los dependentes;
  • Coação emocional, usando a culpa ou medo de repreensão divina para controlar comportamentos pessoais e decisões.

O reconhecimento e a conscientização sobre essas práticas são essenciais para prevenir abusos e garantir a liberdade de crença e expressão dos indivíduos.

Em instituições

Em hospitais e prisões, a coação pode ocorrer de forma física ou psicológica, afetando a liberdade de escolha e o bem-estar das vítimas. Em instituições de detenção, os presos podem ser coagidos por outros detentos ou até mesmo por agentes penitenciários. Em hospitais, os pacientes podem ser coagidos a tomar tratamentos ou decisões médicas contra sua vontade.

Como identificar a coação?

Na grande maioria das vezes a coação pode ser identificada por comportamentos alterados ou submissos, como a vítima demonstrando sinais de medo, ansiedade ou subordinação em relação ao agressor, especialmente se antes apresentava comportamento mais independente. 

Além disso, mudanças nas atitudes ou decisões da vítima podem indicar que ela está cedendo a pressões externas, como realizar algo contra sua vontade. 

A presença de ameaças explícitas, como promessas de dano físico ou psicológico, também é um sinal claro de coação, seja de forma direta ou indireta.

Outro sinal importante é o isolamento social da vítima, quando ela é afastada de amigos, familiares ou colegas de trabalho, o que pode ser uma tática para aumentar a dependência do agressor. 

A coação também pode envolver manipulação psicológica, como o uso de táticas como gaslighting, onde a vítima começa a duvidar de sua própria percepção da realidade. 

Pressões constantes ou imposição de decisões importantes podem ser formas de coação, assim como a sensação de medo e intimidação sobre as possíveis consequências negativas de não ceder às vontades do agressor.

Como provar coação?

De modo geral, provar a coação pode ser complexo, mas é possível por meio de testemunhos de pessoas que presenciaram a situação ou que sabem da relação coercitiva. 

Para isso, depoimentos de pessoas que notaram mudanças no comportamento da vítima ou que ouviram as ameaças feitas pelo agressor podem ser cruciais. 

Além disso, registros de comunicação documentada, como mensagens de texto, e-mails ou gravações de conversas, podem servir como provas concretas de ameaças ou pressões. A presença de mensagens ameaçadoras pode reforçar a evidência de coação, especialmente quando a vítima se sente obrigada a seguir ordens do agressor.

Se a coação envolver violência física, registros médicos ou fotos de lesões podem ser essenciais para comprovar o ato coercitivo. Relatórios psicológicos também têm um papel importante, uma vez que perícias psicológicas podem revelar o impacto emocional da coação sobre a vítima. 

Como combater a coação?

Combater a coação é essencial para proteger os direitos e a liberdade das vítimas, garantindo que as agressões, seja físicas ou psicológicas, sejam interrompidas e que os responsáveis sejam punidos. Neste contexto, ações como denúncia, proteção à vítima, investigação rigorosa e punição dos agressores são fundamentais para erradicar essa violência e oferecer a justiça necessária.

Denúncia

O primeiro passo fundamental para combater a coação é a denúncia. A vítima ou qualquer pessoa que testemunhe o ato coercitivo deve procurar as autoridades competentes, como a polícia, para registrar a ocorrência. 

A denúncia deve ser feita o mais rápido possível para que as autoridades possam tomar as medidas preventivas necessárias. Além disso, é importante que a vítima busque apoio em delegacias especializadas, como a Delegacia da Mulher, em casos de violência doméstica. 

A denúncia pode ser realizada de forma anônima, proporcionando maior segurança para quem denuncia e evitando represálias.

Proteção à vítima

Após a denúncia, a proteção à vítima é essencial. Legislações como a Lei Maria da Penha garantem uma série de medidas protetivas, como o afastamento do agressor do lar ou a proibição de contato com a vítima

Em casos de coação psicológica, a vítima pode precisar de apoio psicológico especializado para lidar com os danos emocionais. 

Além disso, podem ser adotadas medidas emergenciais, como o monitoramento eletrônico do agressor ou ordens de restrição, garantindo que a vítima se sinta segura durante o processo judicial.

Investigação rigorosa

Ademais, é fundamental que as autoridades conduzam uma investigação rigorosa assim que a denúncia de coação for feita. A polícia e o sistema judiciário devem trabalhar de forma coordenada para reunir provas, ouvir testemunhas e analisar as evidências de forma eficaz. 

A coleta de provas documentais (como mensagens ou gravações) e testemunhos são vitais para assegurar que o agressor seja responsabilizado de maneira adequada. A vítima também deve ser orientada a manter registros detalhados e buscar assistência jurídica para fortalecer a evidência contra o agressor.

Punição dos agressores

A punição dos agressores é um componente fundamental no combate à coação. Os agressores devem ser responsabilizados de acordo com a gravidade do ato cometido, com a aplicação das penas legais previstas. Isso pode incluir prisão preventiva, restrição de liberdade, ou multas, dependendo da natureza da coação. 

Afinal, a punição serve para proteger a vítima, mas também como uma medida educativa para a sociedade, mostrando que comportamentos coercitivos são inaceitáveis e devem ser severamente punidos.

Prevenção

A prevenção da coação vai além da legislação; envolve também a educação e conscientização da sociedade.

É imperativo promover uma cultura que rejeite práticas coercitivas, capacitando as pessoas a reconhecerem e denunciarem tais comportamentos, criando um ambiente hostil para a perpetuação desse crime.

Conclusão

Em suma, combater a coação é um processo essencial para garantir a liberdade, a dignidade e a segurança de todas as pessoas, especialmente das vítimas que são forçadas a agir contra sua vontade sob ameaça ou violência. 

A coação pode ocorrer em diversos contextos, como no âmbito doméstico, no ambiente de trabalho, no comércio e até mesmo dentro de instituições, como hospitais ou prisões. 

Para interromper essa violência, é imprescindível a denúncia imediata, a proteção integral da vítima, a investigação rigorosa do caso e a punição exemplar dos agressores.

Além disso, é fundamental que a sociedade compreenda a gravidade da coação, especialmente as formas psicológicas e emocionais, e que os sistemas de apoio e justiça sejam acessíveis a quem precisa.

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Autor
Foto - Eduardo Koetz
Eduardo Koetz

Eduardo Koetz é advogado, escritor, sócio e fundador da Koetz Advocacia e CEO da empresa de software jurídico Advbox.

Possui bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Possui tanto registros na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (OAB/SC 42.934, OAB/RS 73.409, OAB/PR 72.951, OAB/SP 435.266, OAB/MG 204.531, OAB/MG 204.531), como na Ordem dos Advogados de Portugal - OA ( OA/Portugal 69.512L).
É pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011- 2012) e em Direito Tributário pela Escola Superior da Magistratura Federal ESMAFE (2013 - 2014).

Atua como um dos principais gestores da Koetz Advocacia realizando a supervisão e liderança em todos os setores do escritório. Em 2021, Eduardo publicou o livro intitulado: Otimizado - O escritório como empresa escalável pela editora Viseu.

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