Business inteligence (bi) o que é
Business Intelligence

O que é business intelligence (BI) e como funciona?

O advogado que está antenado e aderindo às novas tecnologias precisa saber o que é business intelligence (BI). Trabalhar com dados faz parte do dia a dia de muitos profissionais da área jurídica. Logo, saber como coletá-los, tratá-los e analisá-los é fundamental.

Advocacias inteligentes e organizadas tomam decisões e agem com base em dados, e não em suposições. Por isso, importa dar atenção especial às informações que você possui no seu escritório.

Continue a leitura desse artigo, entenda o que é business intelligence, qual a importância dela para a advocacia e confira como aplicá-la na prática!

O que é business intelligence?

Business Intelligence, conhecido também como Inteligência de Negócios ou Inteligência Empresarial, é um conjunto de ferramentas e práticas para captar e transformar dados em informações que possam ser relevantes para uma empresa. Assim, as organizações podem tomar decisões e direcionar seus esforços nas ações com chances de resultados. 

Business Intelligence

No BI, podem ser reunidos, por exemplo, dados sobre: comportamento do consumidor, tendências de mercado, informações sobre os concorrentes, dentre outros.

As diversas informações auxiliam na exploração de ideias para aproveitar oportunidades e proteger-se contra possíveis riscos. 

Resumindo, pense que os dados são como partes de uma informação. Esta, por outro lado, é completa e deve ser compreendida pelo responsável para direcionar as atitudes que uma companhia deve tomar. 

Na prática, o BI pode se utilizar de dados de diversas plataformas digitais, como: redes sociais, sites, blogs, aplicativos, rastros dos usuários nessas mídias, entre outras. Dessa maneira, pode ser possível compreender o comportamento dos internautas e prever tendências. 

Para que serve o business intelligence?

O BI serve para transformar dados que podem ser difíceis de decifrar em informações ricas e completas, passíveis de compreensão. Sendo assim, isso significa que ele deve analisá-los e organizá-los de modo a facilitar a decisão racional em uma companhia. 

Desse modo, pode-se dizer que a principal importância da inteligência de dados é ajudar as organizações a tomarem decisões acertadas. Para conseguir bons resultados, um negócio não pode fazer escolhas baseando-se na presunção. É preciso utilizar-se dos dados que possui para agir de forma racional. 

Business Intelligence na Advocacia

Em uma advocacia, isso não é diferente. Já imaginou tomar uma decisão no escritório apenas com base em alguma crença, sem analisar nada? Seria arriscado, não é mesmo? 

O que é business intelligence

Toda decisão deve ser tomada com base em informações completas, seja para aumentar o escritório, mudar totalmente de área, modificar o posicionamento de mercado, dentre outras possibilidades.

Por isso, aplicando o BI, seu escritório poderá verificar os dados atuais que possui e um histórico, que pode ser essencial para validar a atitude que você deseja tomar. Ainda, a inteligência de dados pode fornecer benchmarks de desempenho dos escritórios concorrentes, o que pode auxiliar na tomada de ações para se destacar e encontrar um diferencial.

Aliás, o fato de identificar as tendências de mercado também pode ajudar a aumentar o lucro e atrair mais clientes. Utilizando o BI de forma eficiente, os dados podem ser usados para melhorar diversos setores do escritório, desde a recepção até o financeiro. Confira abaixo algumas vantagens do BI:

  • Identifica oportunidades para aumentar o lucro;
  • Analisa o comportamento dos clientes;
  • Coleta dados sobre os seus concorrentes;
  • Acompanha o desempenho do seu negócio;
  • Ajuda a prever ações que podem ser tomadas no futuro;
  • Identifica tendências de mercado;
  • Identifica problemas em setores da empresa, etc.

Ou seja, o BI serve para melhorar diversos aspectos do seu negócio. Os benefícios de utilizá-lo são inúmeros, como você pôde perceber.

Como funciona a inteligência de dados?

Agora você já entendeu o que é business intelligence e para que serve. Contudo, tudo o que foi dito pode ficar abstrato se você não entender como ele funciona de fato. 

Os dados que seu escritório possui não geram valor e muito menos auxiliam na identificação de soluções. Tendo-os apenas em uma base não agregará. No BI, por outro lado, a coleta de dados é feita de forma estratégica. 

Embora possa parecer difícil de entender, ele é composto por quatro etapas. São elas: coleta, análise, compartilhamento e monitoramento. Entenda cada uma delas abaixo.

Coleta

Nessa primeira fase, o objetivo é determinar qual tipo de dado é útil ou não para o seu negócio. Além disso, deve ser definido o objetivo que se deseja alcançar. 

Por exemplo, se o seu objetivo é atrair mais pessoas, os dados coletados estarão relacionados ao perfil do seu cliente, que tipo de serviço procuram, dentre outros. 

Na coleta, deve ser realizada a limpeza da base de dados para incluir somente o que é importante para o seu objetivo. 

Análise 

Depois da primeira etapa, o momento seguinte é o de definir os KPIs que serão utilizados para interpretar os dados coletados. 

Além disso, deve ser estabelecido a organização dessas informações para facilitar a visualização e comparação delas. Deixe-as arrumadas de modo a facilitar consultas e atualizações sempre que for preciso.

Compartilhamento

Os relatórios criados com a análise dos dados devem ser compartilhados com os setores responsáveis por eles. Certos dados interessam a departamentos específicos. Por exemplo, dados relacionados às finanças pertencem ao financeiro.

Por isso, encaminhe as informações obtidas para as áreas correspondentes para que cada setor analise-as para tomar as melhores decisões. 

Monitoramento

No momento de aplicar as ações definidas, é preciso monitorar e revisar constantemente os resultados obtidos. Por fim, mesmo monitorando o processamento desses dados, é interessante buscar por novas informações que estejam alinhadas aos objetivos da empresa. 

Como aplicar o BI na empresa?

A tecnologia pode ser a melhor aliada para verificar os novos dados na velocidade em que eles chegam até seu negócio. Assim, veja abaixo alguns passos para aplicar o BI no seu escritório.

Utilize apenas dados de qualidade

Para ter resultados satisfatórios, é primordial atentar-se em relação à qualidade dos dados utilizados no processo de BI. Além disso, essas informações devem ser fáceis de interpretar.

Aconselha-se salvar em um ambiente seguro e de qualidade, como um software. Para saber se um dado é relevante ou não, pense se ele é importante para o objetivo que você definiu. 

Estabeleça objetivos claros

Os profissionais que ficarão responsáveis por implementar a estratégia de BI devem ter uma visão clara dos objetivos dela. Assim, podem realizar uma análise bem executada e alinhada ao que a empresa procura. 

Por isso, é primordial entender as metas do negócio, os pontos fortes e fracos e as necessidades da companhia. Desse modo, é possível coletar as informações essenciais na internet, redes sociais, emails, banco de dados da companhia, informações em sites governamentais, entre outras fontes. 

Realize mudanças alinhadas às metas do negócio

Aplique as mudanças necessárias em conformidade com as decisões tomadas e monitore os resultados. Caso seja necessário, recalcule a rota para aprimorar o trabalho que está sendo realizado. 

Agora que você sabe o que é business intelligence (BI) e as vantagens de implementá-lo no seu negócio, utilize as dicas para melhorar o seu trabalho, fazer sua advocacia crescer e ficar bem posicionado no mercado!

Dê o primeiro passo e melhore a produtividade na sua advocacia. Saiba como produzir mais e trabalhar menos com o auxílio de um software jurídico!

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Autor
Foto - Eduardo Koetz
Eduardo Koetz

Eduardo Koetz é advogado, escritor, sócio e fundador da Koetz Advocacia e CEO da empresa de software jurídico Advbox.

Possui bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Possui tanto registros na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (OAB/SC 42.934, OAB/RS 73.409, OAB/PR 72.951, OAB/SP 435.266, OAB/MG 204.531, OAB/MG 204.531), como na Ordem dos Advogados de Portugal - OA ( OA/Portugal 69.512L).
É pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011- 2012) e em Direito Tributário pela Escola Superior da Magistratura Federal ESMAFE (2013 - 2014).

Atua como um dos principais gestores da Koetz Advocacia realizando a supervisão e liderança em todos os setores do escritório. Em 2021, Eduardo publicou o livro intitulado: Otimizado - O escritório como empresa escalável pela editora Viseu.

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