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Advocacia do Direito do Consumidor: importância e como atuar

Cada vez mais o assunto sobre Direito do Consumidor está mais em alta, seja pelo maior conhecimento da população ou pelo aumento de casos do ramo no Direito.

Em resumo, é um setor da advocacia que visa proteger as relações de consumo, garantindo que os direitos dos consumidores sejam respeitados e que eles sejam tratados de maneira justa. 

Para isso, esse campo jurídico envolve legislações específicas, como o Código de Defesa do Consumidor (CDC), que assegura aos consumidores uma série de direitos, incluindo a proteção contra práticas comerciais abusivas, a garantia de produtos e serviços, e a transparência nas relações contratuais.

Prossiga a leitura e confira um conteúdo completo que preparamos sobre o assunto. Veja o conceito do tema, como a advocacia atua na área, os principais direitos e muito mais!

O que é Direito do Consumidor?

De modo geral, como você já deve saber, o Direito do Consumidor está relacionado a um conjunto de normas jurídicas que protegem as pessoas nas relações comerciais. Desse modo, visa garantir que elas não sejam prejudicadas por práticas desleais de fornecedores, comerciantes ou prestadores de serviços. 

Portanto, esse direito abrange várias questões, como garantias de produtos e serviços e direito à informação clara e precisa sobre as características, preços e condições de compra.

Além disso, confere também maior proteção contra abusos, como vendas forçadas, publicidade enganosa e cláusulas abusivas em contratos. Assim como direito à reparação de danos causados por produtos ou serviços defeituosos.

Vale destacar também que o Código de Defesa do Consumidor (CDC), promulgado em 1990, é a principal legislação que rege os direitos dos consumidores no Brasil. Logo, estabelece regras claras sobre as obrigações dos fornecedores e os direitos dos consumidores.

Como a advocacia atua no Direito do Consumidor?

A advocacia no Direito do Consumidor tem um papel fundamental na defesa dos direitos dos consumidores e na mediação entre as partes envolvidas em uma relação de consumo.

Para isso, o advogado especializado nesta área, autônomo ou não, pode atuar de diversas maneiras, entre elas com orientação e consultoria jurídica.

Nesse serviço, o advogado pode fornecer orientações sobre contratos, direitos do consumidor e as melhores formas de garantir a proteção legal em transações comerciais.

Muitos conflitos no campo do consumo podem ser resolvidos de forma extrajudicial, através de negociações diretas ou com a ajuda de entidades de defesa do consumidor, como o Procon. Assim, o advogado ajuda o cliente a negociar soluções vantajosas, evitando a necessidade de um processo judicial.

Entretanto, quando o conflito não pode ser resolvido extrajudicialmente, o advogado entra com ações judiciais para garantir que o consumidor receba a reparação adequada.

A advocacia no Direito do Consumidor também atua na proteção contra práticas abusivas por parte de fornecedores, como a venda casada, publicidade enganosa, e cláusulas contratuais desproporcionais ou ilegais.

Em muitos casos, o advogado pode representar grupos de consumidores que foram prejudicados de maneira semelhante por uma empresa. Isso ocorre por meio de ações coletivas, onde os direitos de um grande número de consumidores são defendidos de forma conjunta.

Quais são os principais direitos do consumidor?

Os principais direitos do consumidor visam garantir que as relações comerciais sejam justas, transparentes e que os consumidores não sejam prejudicados por práticas abusivas. Portanto, entre eles, podemos destacar:

Direito à informação clara e adequada sobre produtos e serviços

Primeiramente, temos o direito à informação clara. Ou seja, o consumidor tem o direito de receber informações completas e transparentes sobre as características, qualidades, preço e riscos de produtos e serviços, permitindo-lhe tomar decisões informadas.

Direito à proteção contra práticas comerciais enganosas

Além disso, é direito do consumidor ser protegido contra publicidade enganosa ou qualquer forma de prática comercial que induza o consumidor ao erro, como falsas promessas ou informações distorcidas.

Direito à reparação por danos causados por produtos defeituosos

Agora, caso um produto apresente defeitos que causem danos ao consumidor, seja físico, material ou moral, ele tem o direito de exigir a reparação, incluindo o direito à troca, conserto ou reembolso.

Direito à proteção contra práticas abusivas no mercado

Por fim, o consumidor tem o direito de ser protegido contra práticas comerciais desleais ou abusivas, como cláusulas contratuais prejudiciais, cobrança indevida, venda casada e a imposição de condições desvantajosas ou desproporcionais.

O que faz um advogado de Direito do Consumidor?

Na grande maioria das vezes um advogado de Direito do Consumidor é especializado na defesa dos direitos das pessoas nas relações de consumo. Portanto, atua como intermediário entre os consumidores e as empresas, buscando garantir que os direitos dos consumidores sejam respeitados, e oferecendo soluções jurídicas para resolver disputas de consumo.

Assim, suas principais funções são:

  • Orientação jurídica;
  • Análise e revisão de contratos;
  • Resolução de conflitos;
  • Ações judiciais por: cobrança indevida, produtos ou serviços defeituosos, publicidade enganosa e práticas comerciais desleais ou abusivas;
  • Defesa em casos de indenização;
  • Ações coletivas.

Qual é a importância do Código de Defesa do Consumidor?

O Código de Defesa do Consumidor (CDC), promulgado em 1990, é uma das mais importantes legislações do Brasil, pois estabelece um conjunto de normas que visa proteger os direitos dos consumidores e equilibrar as relações de consumo.

Sua importância é fundamental para garantir um mercado mais justo, transparente e seguro. Logo, o CDC assegura que os consumidores tenham seus direitos respeitados, oferecendo proteção contra práticas comerciais abusivas, como publicidade enganosa, cláusulas contratuais desleais e vendas forçadas.

Através do CDC, os consumidores têm mecanismos para reivindicar seus direitos, seja por meio de reclamações em órgãos de defesa, como o Procon, ou por meio da via judicial. Ele garante que o consumidor possa exigir reparações por danos causados por produtos ou serviços defeituosos, ou pela má prestação de serviços.

Além disso, estabelece direitos claros em relação às garantias de produtos e serviços, como a garantia de produtos com defeitos, o direito de desistir de compras feitas fora do estabelecimento comercial (no caso do direito de arrependimento), entre outros.

Consequentemente, o CDC busca equilibrar a relação entre consumidores e fornecedores, reconhecendo a vulnerabilidade do consumidor em comparação com o poder econômico das empresas. Para isso, impõe obrigações aos fornecedores, obrigando-os a agir de maneira transparente e justa.

Portanto, o Código de Defesa do Consumidor é essencial para a proteção dos direitos individuais dos consumidores e para o fortalecimento de um mercado mais transparente, ético e equilibrado.

Quais as ações mais comuns no direito consumerista?

No direito do consumidor, há uma variedade de ações judiciais que os advogados podem ajuizar para proteger os interesses dos consumidores. Para você saber um pouco mais sobre elas, confira as principais abaixo.

Ações de reparação de danos

Primeiramente, temos as ações de reparação de danos. Como o nome já diz, essas ações são movidas quando o consumidor sofre danos materiais, morais ou físicos em decorrência de um produto ou serviço defeituoso.

Com isso, visa garantir que o consumidor receba uma compensação financeira pelo prejuízo sofrido, seja pela substituição do produto, reembolso, ou indenização.

Ações de cobrança

Quando um consumidor é cobrado indevidamente ou se recusa a pagar por um serviço ou produto que não recebeu ou que não corresponde às expectativas acordadas, ele pode ajuizar uma ação de cobrança.

Em resumo, esse tipo de ação busca reverter ou corrigir cobranças abusivas ou indevidas realizadas pelas empresas.

Ações de nulidade de cláusulas contratuais

Existem muitos contratos que incluem cláusulas abusivas ou que violam os direitos do consumidor. Para isso, uma ação de nulidade de cláusula contratual é movida com o objetivo que o juiz declare a invalidade de uma cláusula considerada ilegítima, como aquelas que impõem condições desvantajosas ou injustas para o consumidor.

Ações de rescisão de contratos

Quando um contrato entre o consumidor e uma empresa é descumprido ou apresenta condições abusivas, o consumidor pode buscar a rescisão contratual. Em suma, é o pedido para que o contrato seja anulado, e as partes retornem à situação anterior. 

Esse tipo de ação pode ocorrer em contratos de adesão, como planos de telefonia, serviços bancários, entre outros.

Ações de obrigação de fazer

Essa ação ocorre quando uma empresa se recusa a cumprir uma obrigação contratual ou legal. O consumidor pode recorrer à ação de obrigação de fazer para que a empresa seja compelida a realizar determinada ação, como consertar um produto defeituoso, fornecer um serviço contratado, ou entregar um bem adquirido.

Ações de publicidade enganosa ou abusiva

A publicidade enganosa ou abusiva ocorre quando uma empresa utiliza informações falsas ou manipuladas para induzir o consumidor a tomar decisões equivocadas. Sendo assim, essa ação é movida para combater tais práticas, buscando a reparação para o consumidor e a punição à empresa infratora.

Ações de responsabilidade por danos

Por fim, se uma empresa ou fornecedor de serviços causar danos ao consumidor devido a falhas nos produtos ou na prestação de serviços, ela pode ser responsabilizada. Uma ação de responsabilidade por danos visa a reparação dos danos causados, que podem ser materiais, morais ou físicos, dependendo da situação.

Quais são as leis e regulamentações que regem o Direito do Consumidor?

No Brasil, o Direito do Consumidor é regido por um conjunto de leis e regulamentações que têm como objetivo proteger as relações de consumo, garantindo direitos básicos aos consumidores. As principais leis e regulamentações são:

  • Código de Defesa do Consumidor (CDC) – Lei nº 8.078/1990: estabelece os direitos e deveres de consumidores e fornecedores;
  • Lei da Política Nacional de Relações de Consumo – Lei nº 12.529/2011: trata da atuação da Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON) e dos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, e regula a supervisão das práticas de mercado, além de dispor sobre a fiscalização e repressão das infrações contra os direitos dos consumidores;
  • Lei nº 10.406/2002 (Código Civil Brasileiro): Embora não seja especificamente sobre o direito do consumidor, o Código Civil Brasileiro tem dispositivos que influenciam as relações contratuais de consumo, especialmente no que se refere à obrigação de contratos e à responsabilidade civil;
  • Lei nº 13.105/2015 (Novo Código de Processo Civil): estabelece procedimentos e regras sobre a forma como as ações de defesa do consumidor devem ser processadas, incluindo a possibilidade de ações coletivas e a defesa de interesses individuais e coletivos.
  • Decreto nº 7.962/2013 (Comércio Eletrônico):regulamenta a Lei do Comércio Eletrônico, impondo regras sobre o comércio virtual, como a obrigatoriedade de informações claras sobre produtos e serviços, e assegurando o direito de arrependimento (devolver o produto adquirido online no prazo de 7 dias);
  • Lei nº 12.291/2010 (Contratos de Consumo de Produtos e Serviços): define regras específicas para contratos de adesão e contratos envolvendo produtos e serviços de consumo, além de regular a proteção contra cláusulas abusivas.

Quanto cobra um advogado de Direito do Consumidor?

De modo geral, o valor cobrado por um advogado especializado em Direito do Consumidor pode variar conforme diversos fatores, como a complexidade do caso, a experiência do profissional, a região onde o advogado atua e o tipo de serviço prestado. 

Durante uma consultoria jurídica, por exemplo, um advogado pode cobrar por uma consulta inicial, cujo valor pode variar entre R$ 150,00 a R$ 500,00, dependendo da localidade e da experiência do advogado.

Para ações judiciais, os honorários podem ser cobrados de forma por hora, ou com base em um valor fixo ou percentual sobre o valor da causa. Em geral, os honorários podem variar entre R$ 1.000,00 e R$ 5.000,00, ou mais, dependendo da complexidade do caso.

Em algumas situações, o advogado cobra um percentual sobre o valor da indenização que o cliente obtiver, que geralmente gira entre 10% a 30%.

Vale ressaltar que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) possui tabelas que indicam os valores mínimos para serviços advocatícios, mas esses valores podem ser ajustados de acordo com a negociação entre advogado e cliente.

Como um advogado pode melhorar sua prática em Direito do Consumidor?

Um advogado especializado em Direito do Consumidor pode melhorar sua prática de várias maneiras, focando no desenvolvimento contínuo e na adaptação às novas demandas do mercado. Confira 5 práticas essenciais!

Investindo em formação contínua

O Direito do Consumidor está em constante evolução, com novas leis, regulamentações e decisões judiciais que podem alterar a forma como os casos são tratados. Portanto, é importante participar de cursos, seminários e workshops sobre as últimas mudanças na legislação e jurisprudência relacionada ao Direito do Consumidor.

Além disso, investir em uma especialização ou pós-graduação em Direito do Consumidor ou áreas correlatas (como Direito Digital, por exemplo), para aprofundar os conhecimentos.

Aprimorando suas habilidades de negociação e litígios

O advogado de Direito do Consumidor frequentemente lida com situações que exigem não apenas habilidades jurídicas, mas também competências em negociação. Por isso, é importante aprender a negociar de forma eficaz com fornecedores e outras partes envolvidas em litígios, buscando acordos favoráveis aos consumidores.

Em paralelo, buscar desenvolver a habilidade de mediar e resolver disputas, especialmente quando o consumidor busca soluções rápidas sem a necessidade de uma ação judicial prolongada.

Adotando tecnologias e ferramentas que facilitem a gestão de casos

A tecnologia é uma aliada importante para a gestão eficiente dos processos. Algumas formas de utilizá-la envolve utilizar sistemas que ajudem a organizar prazos, documentos e informações sobre os casos, facilitando a comunicação com clientes e a organização do trabalho.

Assim como usar plataformas digitais para facilitar o contato com clientes, como videoconferências, chats ou aplicativos jurídicos que permitem o acompanhamento remoto.

Ademais, é muito importante investir em ferramentas que oferecem acesso a jurisprudência e atualizações legais, economizando tempo na busca de decisões e doutrinas.

Construindo uma rede de contatos

A criação de uma rede de contatos sólida é essencial para o sucesso de qualquer advogado. Portanto, procure firmar parcerias com empresas que possam se beneficiar da consultoria jurídica preventiva sobre questões relacionadas ao consumo. Participe de eventos e conferências, interaja com outros advogados de diversas áreas e trocar experiências.

Além disso, mantenha um bom contato com entidades como Procon, Senacon e outras associações de consumidores, permitindo uma melhor atuação nas disputas.

Participando de associações profissionais

As associações de advogados e organizações profissionais podem ser fontes valiosas de atualização e apoio. Portanto, participe de entidades como: OAB, Associações de Defesa do Consumidor e Associações internacionais.

Como usar a tecnologia no direito do consumidor?

A tecnologia tem um papel crescente no Direito do Consumidor, otimizando processos, aumentando a eficiência e melhorando o acesso dos consumidores à justiça. Algumas formas de aplicar a tecnologia incluem:

  • Consultoria jurídica online: plataformas digitais oferecem orientação rápida e prática, por meio de chatbots, videochamadas e consultas online;
  • Automatização de Documentos: softwares que agilizam a criação de contratos, petições e reclamações, aumentando a produtividade;
  • Blockchain: garantia de transparência e rastreabilidade de produtos e serviços, além da utilização de contratos inteligentes;
  • Acompanhamento de Direitos: aplicativos e plataformas permitem o registro de reclamações e o monitoramento do status das queixas;
  • Big Data: análise de grandes volumes de dados para identificar práticas abusivas e personalizar serviços legais;
  • Compliance Digital: ferramentas para garantir que e-commerces estejam em conformidade com o Código de Defesa do Consumidor.

Em resumo, essas tecnologias tornam o acesso à justiça mais rápido, eficiente e acessível, beneficiando tanto os consumidores quanto os advogados.

Por exemplo, seria ótimo se o software escolhido por você enviasse mensagens para os seus clientes informando sobre a movimentação dos processos, certo? Essa ferramenta seria capaz de diminuir a ansiedade do cliente e aumentaria sua satisfação. 

Outra ferramenta que traria muitos benefícios seria um sistema que gerasse documentos de forma automatizada. Isso pouparia seu tempo com preenchimento de documentos repetitivos. Ou ainda, uma ferramenta que permitisse gerenciar seus processos, sua equipe, e até mesmo o financeiro do seu escritório.

Todas as ferramentas citadas anteriormente são encontradas na ADVBOX! Além disso, a ADVBOX é o único software jurídico no mercado que conta com o CRM integrado, o que vai otimizar ainda mais a atuação do seu escritório no Direito do Consumidor.

Com a escolha de software correta sua captação de clientes será eficiente e você será capaz de garantir a qualidade do serviço prestado por seu escritório.

Conclusão

Em conclusão, o Direito do Consumidor é uma área essencial para garantir a proteção dos direitos dos cidadãos em suas relações de consumo, oferecendo a eles meios legais para assegurar que seus interesses sejam respeitados.

Assim, a advocacia tem a função de orientar e defender os consumidores, ajudando a resolver questões como práticas comerciais abusivas, cláusulas contratuais injustas e a reparação por danos causados por produtos ou serviços defeituosos.

Em paralelo, as principais leis e regulamentações, como o Código de Defesa do Consumidor, são fundamentais para estabelecer as bases da proteção e assegurar que as empresas cumpram com suas responsabilidades.

Além disso, o uso crescente de tecnologia no Direito do Consumidor, com ferramentas como consultoria online, têm transformado a prática jurídica, tornando-a mais acessível e eficiente. 

Portanto, a combinação da expertise jurídica com as inovações tecnológicas oferece um cenário promissor para o fortalecimento da defesa do consumidor, permitindo soluções mais rápidas e justas, além de ampliar o acesso à justiça.

TRIAL
Autor
Foto - Eduardo Koetz
Eduardo Koetz

Eduardo Koetz é advogado, escritor, sócio e fundador da Koetz Advocacia e CEO da empresa de software jurídico Advbox.

Possui bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Possui tanto registros na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (OAB/SC 42.934, OAB/RS 73.409, OAB/PR 72.951, OAB/SP 435.266, OAB/MG 204.531, OAB/MG 204.531), como na Ordem dos Advogados de Portugal - OA ( OA/Portugal 69.512L).
É pós-graduado em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011- 2012) e em Direito Tributário pela Escola Superior da Magistratura Federal ESMAFE (2013 - 2014).

Atua como um dos principais gestores da Koetz Advocacia realizando a supervisão e liderança em todos os setores do escritório. Em 2021, Eduardo publicou o livro intitulado: Otimizado - O escritório como empresa escalável pela editora Viseu.

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